Esta iniciativa insere-se no âmbito do programa Cientificamente Provável, uma parceria estabelecida entre a Universidade do Minho e a Biblioteca Escolar, que pretende contribuir para a aproximação entre os ensinos básico e secundário e o ensino superior, a partir das bibliotecas; contribuir para o enriquecimento dos percursos formativos dos jovens; reforçar a motivação dos jovens para a aquisição de conhecimentos e para o prosseguimento de estudos superiores; desenvolver nos jovens competências de investigação, de comunicação e de literacia de informação; e envolver os jovens em dinâmicas de ciência cidadã e práticas de aprendizagem colaborativa.
Os alunos, acompanhados pelos professores Virgínia Amado, Eduarda Castro e Dinis Silva, foram organizados em grupos e distribuídos pelos doze workshops propostos pelo CEB, designadamente: Alimentos eléctricos; Produção de “macro” e “micro” cápsulas para aplicação na indústria alimentar; Eletricidade onde menos se espera; Vírus comedores de bactérias; Produção de nanopartículas para tratamento de doenças; Sabias que os resíduos agroindustriais têm valor?; Será que a água que bebemos tem metais pesados?; Madeiras, comestíveis e saudáveis?!; Bactérias produtoras de detergentes; A bactéria Escherichia coli como “super” fábrica de proteínas para investigação do cancro; Para que servem os micróbios numa ETAR? O lado negro dos bolores.
Chegados à Universidade do Minho fomos recebidos num pequeno auditório por Eugénio Campos Ferreira, um natural de Esposende, professor catedrático do Departamento de Engenharia Biológica. Numa breve apresentação ficamos a conhecer o lema do CEB - “Ligar a Vida e a Tecnologia para moldar o Futuro” e que a Engenharia Biológica integra várias linhas de investigação com o propósito de assegurar e melhorar o bem-estar das pessoas e o desenvolvimento sustentável. Eugénio Campos Ferreira disse, ainda, que «põem as células e as moléculas a trabalhar por nós» e «para as pessoas e pelo ambiente».
Posteriormente os alunos foram distribuídos pela coordenadora do evento, Dr.ª Paula Pereira, pelos diferentes laboratórios, onde conheceram os investigadores, com os quais, durante todo o período da tarde, desenvolveram competências de investigação e de comunicação na área da Biotecnologia.
De regresso à Escola, todos os intervenientes, mais enriquecidos em dinâmicas de ciência cidadã, partilharam uns com os outros o que vivenciaram no decurso da referida actividade. Assim, por último, são partilhadas algumas das opiniões dos alunos envolvidos nesta inicativa: “Conseguimos obter novos conhecimentos, técnicas e experiência que seriam de outra forma improváveis de obter, o que fez desta atividade uma oportunidade única. Esta visita de estudo permitiu-nos desenvolver competências e alargar os nossos conhecimentos na área da Biotecnologia e, certamente, esta experiência poderá influenciar as nossas escolhas profissionais no futuro.” (Inês Neto, Margarida Magalhães e Ana Beatriz Rocha, do 10°D); “ Ganhamos algo muito mais valioso, conhecimento e uma nova vivência” (Mariana Carneiro e Clara Dias, do 10ºD); “ A Visita de Estudo consolidou vulnerabilidades e proporcionou mais interesse nas áreas da Física e Química e da Biologia e Geologia a todos os alunos participantes.” (Vera Alegre, do 10ºC); “ Enfim, é exequível afirmar que a participação, neste workshop, foi enriquecedora e indelével porque, realmente, se adquiriram conhecimentos e desenvolveram-se competências necessárias ao perfil do aluno, deste nível de estudos.” (Leonor Cardoso e Lia Ribeiro, 10ºC); “ Regressamos à escola certamente mais cultos e conhecedores das dinâmicas de trabalho laboratorial e práticas universitárias.” (Júlio Novo, do 10ºD) ; “ Consideramos que a atividade superou as nossas expectativas e esperamos voltar lá brevemente para a realização de novos workshops” (Beatriz Sousa e Inês Almeida, do 10ºD). |
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