Nós consumimos o Tempo, ou ele nos consome? | |
Por Lavínia Pinto (Aluna, 12°D), em 2018/12/14 | 345 leram | 0 comentários | 135 gostam |
Infelizmente, vivemos numa sociedade com falta de tempo. Não temos tempo para sonhar, não temos tempo para pensar, não temos tempo para viver. Então, até quando vamos viver sem a sua real essência? | |
De facto, nós temos demasiada pressa para chegar a lado algum. Apesar do estouro científico, tecnológico e outros, que ocorreram num espaço limitado de tempo, nós permanecemos entediados. Esse vazio, em nós, é caracterizado pela falta de uma busca interior e de excesso de busca no que é exterior a nós. Afinal, nós não damos “tempo ao tempo”, não permitimos que as coisas fluam naturalmente, pelo simples gozo de correrem. Além disso, estamos construindo uma sociedade de sedentários. Essa camada é representada pelo extrato de pessoas muito “profissionais” que, no fundo, nada conhecem. A automatização das pessoas não as torna inteligentes, mas incapazes de raciocinar. Isso deve-se ao facto de não termos tempo para um raciocínio lógico e todas as respostas deverem estar “na ponta da língua”. Não obstante, acredita-se que até nossas crianças vivem numa angústia e numa ânsia que os pais, ao invés de amenizarem, reforçam nas suas mentes inconscientes e puras. Por isso, as crianças já não são crianças, não vivem a infância inocente. Vivem como adultos marginalizados, desconhecendo a magia de ser pequeno! Para concluir, considero que devemos, na serenidade da vida, pensar e repensar sobre a nossa posição de marionetas, que voam segundo os ventos do Tempo. Comecemos, nós, a agir, em conformidade com o Tempo, na sinceridade de cada segundo, buscando respostas, em nós, para a inquietação, infelizmente, usual. | |
Comentários | |