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Acrimónias do Homem Diferente
Por Augusto Silva (Professor), em 2016/05/25604 leram | 1 comentários | 149 gostam
Arrepiantes,
Profundos, insuportáveis os sulcos
Rasgados nas “limitações” que não conheço,
Nas exclusões que não mereço
Em julgamentos …
Pela aparência,
Preconceito
E inDIFERENÇA.
Arrepiantes,
Profundos e insuportáveis os agrilhoados pregos
Cravados no “estranho andar”,
No ” lento ouvir”, no “não falar”!!!!
Oh!... Infindáveis e duras tormentas do “coitadinho”…
Do HOMEM DIFERENTE, sem preconceitos,
Tolerante e íntegro,
De sentimentos
E emoções!

Arrepiantes,
Profundas e insuportáveis as chagas
Curadas só no regaço - eu sinto -, da mulher Mãe,
Que protege e afaga em sinfonias de sonho e de poesia…
Donde borbotam ramos multicolores
nas veredas atapetadas
de rosas, crisântemos,
Margaridas e orquÍdeas,
Violetas e girassóis…
Mãe!....
Não sei não, Mãe!...
…. Sem ti,
Em tamanha dor d’ingratidão
No terroso olhar d’ignorância,
Não havia porto de abrigo, a força do viver
no sereno porto do MAR de AMOR
Que embala meu coração
E me faz
Só teu, MÃE!...
… Não sei não, Mãe!
                                   Mãe!
                                          Mãe!...
ESHM, 03/2016


Comentários
Por Inês Santos (Aluna, 7ºA), em 2016/06/21
Professor, o seu poema é muito bonito e tocante. Adoraria ler mais poemas escrito por si. Continue!

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