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arara-azul
Por Noemi Moraes (Aluna, 7 ano), em 2016/10/05460 leram | 0 comentários | 128 gostam
Arara-azul: beleza ameaçada
As araras-azuis (Anodorhynchus hyacinthinus) são animais que se destacam pela beleza, tamanho e comportamento. É a maior espécie entre os psitacídeos (papagaios, periquitos, araras, maritacas), chegando a medir um metro da ponta do bico à ponta da cauda e pesando até 1,3 kg.

São animais com hábitos que chamam a atenção. Elas gostam de voar em pares ou em grupo e nos fins de tarde, se reúnem em bandos em árvores “dormitório”. Dentre suas fontes de alimentação, estão as castanhas retiradas de cocos de duas espécies de palmeira: acuri e bocaiúva. No caso do acuri, aproveitam aqueles caídos no chão, ruminados pelo gado ou por animais silvestres. Já o coco da bocaiuva é colhido e comido diretamente no cacho.

Aos sete anos a arara-azul começa sua própria família. Os casais são fiéis e dividem as tarefas de cuidar dos filhotes. A fêmea passa a maior parte do tempo no ninho, cuidando da incubação dos ovos, enquanto o macho se responsabiliza por alimentá-la. O período de incubação dura aproximadamente 28 dias.

Os filhotes nascem frágeis e são alimentados pelos pais até os seis meses. Correm risco de vida até completarem 45 dias, pois não conseguem se defender de baratas, formigas ou outras aves que invadem o ninho. Somente com três meses de vida, quando o corpo está todo coberto por penas, se aventuram em seus primeiros vôos. Em média, a fêmea tem dois filhotes, mas em geral, só um sobrevive.

No Pantanal, 90% dos ninhos de araras-azuis são feitos no manduvi, árvore com cerne macio. Também são utilizados a ximbuva (Enterolobium contortisiliquum) e o angico branco (Albizia nipioides). As araras aumentam pequenas cavidades no tronco das árvores para fazer seus ninhos, que são forrados com lascas retiradas da própria árvore. Há disputa com outras espécies por ser difícil encontrar cavidades naturais.

Ameaças

Essa bela ave que encanta a todos com sua cor vibrante e som alegre e barulhento vem sofrendo com a destruição dos habitas e com a captura ilegal para tráfico de animais silvestres. A espécie está na lista de espécies ameaçadas de extinção devido à caça, ao comércio clandestino e à degradação de seu habitat natural por conta do desmatamento.


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