Reciclagem de Aviões | |||
Por Leticia Vanzela (Aluna, 6º SEMESTRE ADM), em 2015/11/24 | 187 leram | 0 comentários | 62 gostam | ||
O que fazer quando a vida útil de uma aeronave chega ao fim? | |||
A reciclagem de aviões parece ser a saída, além de um modelo de negócios atraente. Se por um lado é necessário lidar com grandes volumes de materiais, o que demanda certo investimento, por outro, é justamente o que o reciclador sempre quis: matéria prima em abundância com logística simplificada. Já está tudo ali, em apenas uma peça: o avião, pronto para ser reciclado. Há poucas dezenas de empresas no mundo dedicadas ao negócio. Mas existe uma associação internacional para o setor, a Aircraft Fleet Recycling Association (AFRA), que confere uma certificação de qualidade às empresas que sigam o seu código de boas práticas. Apesar da encrenca que um avião velho possa parecer, é relativamente simples fazer a “sua última viagem”. Com dez homens, algumas gruas e uma tesoura hidráulica, um grande jato comercial é desfeito em cinco semanas. Apesar do termo “reciclagem”, o negócio não está focado no volume de metal que se vende como sucata (afinal, um avião é feito para ser leve), mas nas partes que ainda podem ser reutilizadas em outras aeronaves. Motores, unidades auxiliar de potência, trens de pouso, rampas de emergência e até a famosa caixa preta podem ser reutilizados, mas obviamente depende de muita pesquisa sobre o componente, que normalmente é bem documentado. Outra maneira de lucrar é destinar peças para finalidades que nada têm a ver com aeronáutica. Assentos decoram estúdios de cinema, entradas de ar dos motores se transformam em banheiras, flaps viram mesas, coletes salva-vidas viram bolsas. Sendo ainda mais criativo, há possibilidades de morar num avião, ou montar seu próprio negócio dentro dele. | |||
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