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Jornal da Escola C.e. Sesi 344 de Ribeirão Preto
Pesquisa

Fim dos recursos naturais do planeta.
Por Carolina Castanheira (Aluno, 6° semestre A), em 2015/11/09243 leram | 0 comentários | 59 gostam
“Acende-se a luz de emergência quanto à exaustão da produção natural que o planeta oferece.”
Conforme constatado por uma organização norte-americana de pesquisa ambiental, (Global Footprint Network – GFN), foi no dia 13 de agosto de 2015 que a sustentabilidade do planeta chegou ao seu limite máximo. O que isso quer dizer? Simplesmente, significa que a capacidade da Terra de, naturalmente, produzir e repor os recursos disponibilizados para o período de um ano completo esgotou-se o que é oferecido naturalmente, isto quatro meses antes de 31 de dezembro.
Para entender melhor, é só imaginar um grupo de pessoas, no caso, nós terráqueos que precisamos até o final deste ano pedir empréstimo à um banco, pois todo recurso financeiro para continuar vivendo no mesmo padrão de vida tenha se esgotado. O déficit entre a capacidade de o planeta se regenerar e o consumo registrado pela humanidade acumula-se há mais de 30 anos. E o que isso acarreta? Um saldo ecológico negativo, incentivado pelo aumento demográfico e pelo consumismo desenfreado do homem. Daí, a luz de alarme que se acendeu.
Conclua-se que quanto mais se consome, mais esse déficit ecológico aumenta e o saldo final é visto e sentido no nosso cotidiano: desequilíbrio ambiental, esgotamento e assoreamento dos solos para uso agrícola, falta de água, poluição de todos os tipos, lançamento cada vez maior de gases tóxicos na atmosfera. Tudo contribuindo para as mudanças climáticas. Mudanças drásticas.
Uma boa maneira de perceber que não vamos bem nessa parte; ao mesmo tempo, é uma ilustração ou uma estatística, mesmo que no âmbito teórico, de que a exaustão do planeta está cada vez mais evidente. Não significa de modo nenhum que a Terra parou de produzir para nos sustentar. Significa que a aceleração imposta pelo contexto atual e pelos hábitos praticados (intensivos em demasia) fez uma mudança no funcionamento e na conjuntura do planeta, enquanto provedora.
Inegável que essa realidade já nos afeta, seja direta ou indiretamente e uma vez que o panorama do futuro não é dos mais favoráveis, cabe a nós, humanos, adotar um comportamento que se não conseguir a reversão, pode aliviar um pouco o fardo. Pratique a reciclagem, use racionalmente a água, os combustíveis e a energia, consuma menos e de forma racional, seja mais cooperador e solidário e procure exercer e propagar atitudes sustentáveis. Vital para o equilíbrio ambiental, para a saúde da Terra e para o bem-estar da humanidade.
A partir do final do mês de novembro, acontecerá a Conferência sobre o Clima em Paris, capital da França, que debaterá os rumos, propostas, cenários e situação atual das emissões de gases, do efeito estufa e de preservação do meio ambiente, entre outros assuntos. Com a presença de autoridades, corporações, defensores da causa ambiental e especialistas de diversas áreas, o evento é considerado como decisivo em formular, estabelecer consenso sobre como podemos mudar ou apagar a luz de emergência que se acendeu.
Uma boa oportunidade para checar se o que está valendo são as regras do mercado ou se há interesse em preservar um lugar que tenha condições de abrigar nossa hereditariedade junto com os descendentes da fauna e da flora.
Acesso em 09/11/2015 as 15:02h.


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