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Jornal do Agrupamento de Escolas de Sabrosa
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As fábulas
Por Ana Correia (Professora), em 2015/01/11579 leram | 0 comentários | 137 gostam
Entre os dias 5 e 12 de dezembro, no âmbito da disciplina de Português, os alunos da turma B do 5º ano elaboraram, em trabalho de grupo, fábulas originais.
O cavalo e a égua
Ao pôr do sol, apareceu um cavalo e uma égua. O cavalo tinha um belo pelo castanho, uns grandes olhos verdes e era muito grande. A égua era muito simpática, tinha uns reluzentes olhos azuis e pelo branco fofo.
Pararam para pastar à beira de um lago. A égua, de repente, escorregou numa pedra grande e caiu no lago cintilante, parado e fundo.
--Socorro! Socorro! – relinchou a égua assustada.
O cavalo, ao vê-la em pânico, saltou para o lago. O cavalo puxou-a pela cauda e trouxe-a para fora do lago, a pingar água como um dia de chuva.

Moral: Amigo verdadeiro salva parceiro.




Trabalho realizado pelos alunos do 5ºB: Leandro Ribeiro, Joana Mota, Beatriz Pereira

                          O golfinho e a tartaruga
Numa manhã de verão, a tartaruga gorda, de carapaça dura foi passear, de repente, viu um golfinho de pele macia e azul muito veloz. A tartaruga chamou-o dizendo:
-- Golfinho, golfinho, podes dizer onde há muitos peixes?
--Sim, segue-me. – cantou o golfinho.
Ao longe viram um homem num barco a despejar petróleo negro como a noite para o mar. Ficaram logo aflitos porque a sua vida estava em risco. Decidiram ir avisar os outros animais marinhos para ajudar a limpar o mar, salvar o homem e a si próprios. Vieram peixes, baleias, raias, tubarões, polvos, pinguins, focas…
No dia seguinte, eles já tinham concluído a sua tarefa de limpar o mar e a seguir fizeram uma grande festa por estarem muito felizes com o que tinham conseguido.



Moral: Não ponhas os outros em perigo se queres que te salvem a ti.
Trabalho realizado pelos alunos do 5ºB: Ana Rita Gonçalves, Catarina Teixeira, Diana Rodrigues.





                            O Leão e o Tigre


No passado, na selva, vivia o Tigre que tinha o corpo cor de laranja com riscas pretas e dentes grandes, maldoso.
O Tigre era mais maldoso do que o Leão, por isso queria fazer uma maldade ao Leão, que tinha a juba cor de caramelo e o corpo castanho claro e brilhantes, dentes grandes e era distraído.
O Tigre, como não gostava do Leão, fez-lhe uma armadilha, que era um buraco fundo cavado na terra e tapado com folhas. O Leão, como era distraído, caiu na armadilha do Tigre.
O Leão como sabia que o Tigre não gostava dele, calculou logo que fosse ele e decidiu rugir por ajuda. Quem apareceu foi a Girafa.
A Girafa com o seu pescoço longo, comprido, extenso tirou-o de lá, pondo o seu pescoço dentro do buraco e o Leão subiu pelo pescoço da Girafa como se fosse uma escada. Logo o Tigre foi castigado pelos animais da floresta.

Moral: Quando praticares a maldade, lembra-te que ela pode voltar-se contra ti.

Trabalho realizado pelos alunos do 5ºB: Inês Madureira, Maria Pinto, Mariana Isabel.




                           O Puma e o Lince

Certo dia, dois amigos estavam a passear, quando o Puma ficou preso e o Lince não o quis ajudar e ainda gozou com ele.
O Puma ficou enervado porque o Lince não o ajudou, por isso desafiou-o para um campeonato. O campeonato tinha quatro provas: rapidez, cheiro de doninhas, ténis de mesa e pata de ferro.
Na prova de rapidez o Lince começou à frente mas cansou-se e o Puma acabou por ganhar.
--Vitória, sou o vencedor!
--Não por muito tempo. - disse o Lince, rugindo.
Na segunda prova, eles decidiram fazer uma prova em que eles tinham de aguentar o cheiro das doninhas.
-- Que cheiro horrível, não aguento mais! – exclamou o Puma.
Enquanto o Lince dizia:
-- Que cheiro tão bom, parece um perfume da minha mãe!
A terceira prova era uma prova de ténis de mesa e o Puma ganhou.
A última prova aproximava-se para uma vitória gloriosa, eles jogaram ao famoso jogo da “pata de ferro”.
Eles estavam furiosos porque quem ganhasse esse jogo seria o vencedor do campeonato. No jogo o Lince decidiu fazer batota e acabou por vencer, mas não se lembrou que ficavam empatados e, assim, não houve um vencedor.
Moral: Eles veem que não interessa quem ganhou a última prova. Veem que os dois são diferentes e acabam por aceitar essa diferença.
Trabalho realizado pelos alunos do 5ºB: Gonçalo Marques, Luís Fernandes, Marta Fernandes.




                        O ornitorrinco e o coelho

Era uma vez um ornitorrinco muito matreiro com um andar lento, pelo castanho, cauda de castor e bico de pato.
Era uma vez um coelho muito safado, com pelo cinzento, cauda peluda e que andava sempre a saltar.
Os dois animais encontraram-se ao pé do lago que era fundo, grande e escuro.
O coelho ao saltar escorregou, foi parar à água e teve medo de morrer afogado. O coelho ficou assustado quando caiu à água e chiou muito alto. O ornitorrinco ficou aflito e foi salvá-lo porque eram muito amigos. O ornitorrinco pediu ao coelho para subir para as suas costas e nadou para fora do lago.
O coelho ficou muito agradecido ao ornitorrinco.

Moral: Os verdadeiros amigos comprovam-se nos momentos de perigo.
Trabalho realizado pelos alunos do 5ºB: Carolina Gonçalves, Mariana Peixoto




                       A ovelha e a galinha
Numa quinta, à tarde, apareceu uma ovelha que era tão gorda e resmungona como a sua amiga galinha. Esta também era pequena e simpática. A galinha também tinha duas amigas galinhas que eram gordas e se preocupavam muito com ela. Os donos da ovelha e das galinhas eram gordos e maus.
A ovelha comeu a galinha, enquanto balia de satisfação, porque estava com fome. As duas galinhas que assistiram à cena, ficaram preocupadas com o que aconteceu à sua amiga gorda. Os donos da quinta viram a ovelha a comer a galinha.
Eles ficaram muito irritados porque iam ter um bom almoço, então para não ficarem a perder, mataram a ovelha, enquanto esta balia de aflição, e comeram-na. E ficaram deliciados.
Moral: Não faças aos outros o que não queres que te façam a ti.
Trabalho realizado pelos alunos do 5ºB: Ana Marta Alves, Bárbara Pinto, Gabriela Filis



                             O Burro falecido
Numa tarde de verão, quente como um forno, numa quinta, os amigos de um Burro com o pelo castanho claro, com olhos castanhos, desajeitado e fraco, foram visitá-lo. Enquanto conversavam calmamente, apareceu um Pato a avisar que tinha ouvido um Touro a afirmar:
--Hummmm! Não há para aqui algum burro estaladiço para matar a minha fome?
O Burro escutando estas palavras, deu um pulo e desmaiou com a aflição de o comerem. Ao acordar, armou-se em forte e zurrou:
-- O Touro nunca me vai comer, é fraco de mais! Ah! Ah! Ah!
A conclusão, o Burro distraiu-se, nunca mais pensou no assunto e, um dia, o Touro mordeu-lhe a pata. O Burro ficou fraco e acabou por morrer.
Moral: Não te armes em forte.
Trabalho realizado pelos alunos do 5ºB: Beatriz Rodrigues, Sandra Penelas, Vitória Ferreira



                          O morcego e o gafanhoto
Numa noite bela como as estrelas, um morcego e um gafanhoto encontraram-se na cerimónia de casamento do Cristiano Ronaldo e da Irina.
-- Olá senhor Morcego! O que faz você por aqui? – perguntou o gafanhoto.
-- Como todos já sabem, vou ser o padrinho de casamento. – chiou o Morcego.
--O quê? Fui eu que fui convidado para padrinho de casamento!
-- Não, não! Meu caro amigo, ou te vais embora ou teremos de lutar a sério.
-- Está bem, meu caro amigo, comecemos à luta.
Os dois animais começaram a lutar e todo o casamento veio para separá-los: os noivos, os convidados, o padre, os criados…
Ao fim, decidiu-se que ficavam os dois como padrinhos de casamento e tudo acabou bem.

Moral: Os amigos nunca discutem.




Trabalho realizado pelos alunos do 5ºB: Diogo Faria, Jerónimo Cavaleiro, Leandro Malheiro


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