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Jornal do Agrupamento de Escolas de Sabrosa
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Conto "O serviço de chá"
Por Ilda Figueira (Professora), em 2014/03/28430 leram | 0 comentários | 84 gostam
As alunas Maria Helena Coelho e Sofia Dias, do 5ºB, na aula de Português, deram asas à sua imaginação e criaram um conto.
O serviço de chá
Dentro de um café, em cima de uma mesa redonda, com uma toalha vermelha com bolinhas azuis, estava um serviço de chá. Esse era composto por quatro peças, uma delas era o bule, que era uma mãe muito carinhosa a atrapalhada, mas mesmo assim gostava dos filhos e desejava o melhor para eles. A primeira chávena chamava-se Túber, essa chávena era muito sossegada e tímida, ela gostava muito de brincar e o seu sonho era ir até à Lua. A segunda chávena chamava-se Raul, ele era muito inteligente e egoísta, gostava muito de estudar e o seu sonho era ir para a Universidade. A última chávena era o Ruca, ele era trabalhador e nervoso, gostava de jogar à bola e o seu sonho era ser carpinteiro.
O café onde morava o serviço de chá era muito antigo e situava-se numa aldeia muito pequena. O café só tinha dez mesas e cada mesa tinha cinco cadeiras. Esse café era muito frequentado por pessoas de todas as idades, tamanhos e raças.
As chávenas, apesar de serem irmãs, não se davam muito bem, quase todos os dias. Numa dessas lutas, a mãe caiu ao chão e partiu-se em mil bocadinhos. Os filhos ficaram muito tristes e começaram a acusar-se uns aos outros.
Entretanto, veio o dono do estabelecimento que apanhou todos os bocadinhos do bule e arrumou-os e como não sabia o que havia de fazer com as chávenas, pô-las à venda. Veio um senhor muito aprumado e bem vestido que comprou as chávenas e levou-as para o gabinete da universidade onde era diretor. O Raul ficou muito contente, pois o seu sonho era ir para a Universidade.
No dia seguinte, as chávenas ficaram muito surpreendidas ao olhar para um canto do gabinete do diretor, mas o que era aquilo? Era a sua mãe. Eles perguntaram à mãe como tinha ido parar ali e como se tinha recomposto. Ela respondeu que o diretor tinha comprado também os bocadinhos em que se tinha desfeito e colou-a com pó mágico da Lua.
O Túber perguntou à sua mãe qual era o transporte que o diretor da Universidade tinha usado para ir até à Lua. A mãe respondeu que era um foguetão e o Túber, curioso, encontrou o foguetão, entrou e descolou até à Lua com o seu irmão Ruca. O Túber ficou muito feliz por ter, finalmente, concretizado o seu sonho.
Quando voltaram, descobriram que a Universidade tinha uma oficina de carpintaria para compor os móveis que se iam estragando e o Ruca realizou o seu sonho de ser carpinteiro.
Viveram todos juntos, em família, felizes para sempre.

Trabalho realizado por Maria Helena Coelho e Sofia Dias, 5ºB


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