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Jornal do Agrupamento de Escolas de Sabrosa
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Fábulas Originais
Por Lucília Araújo (Professora), em 2013/12/03696 leram | 0 comentários | 181 gostam
No âmbito da disciplina de Português, os alunos do 5º ano deram asas à sua imaginação e criaram as suas próprias fábulas.
O Pavão e o Elefante
Era uma vez um elefante que era cinzento e se achava feio e tinha inveja dos outros animais por os achar muito bonitos.
Um dia, na savana, o elefante, enquanto brincava com a água, observava um lindo pavão que por lá passava.
- Como é que te nasceram essas penas tão lindas e tão coloridas? -questionou o elefante.
- Nasceram em mim! Mas tu tens sorte, quando chove podes brincar na água e na lama.
- Nunca pensei nisso, eu acho que tu é que tens sorte.
- Hum! Tive uma ideia! E que tal se fossemos ao Doutor Macaco?- propôs o pavão.
- Não é má ideia! – concordou o elefante.
E lá foram.
Quando chegaram ao consultório do Doutor Macaco, ele sugeriu que tirassem as penas ao pavão e pintassem o pavão de cinzento e que pusessem as penas ao elefante.
Os dois concordaram e… mãos à obra.
Quando o elefante acordou, olhou-se ao espelho e exclamou:
- Que lindo que eu estou!
O pavão disse:
- Boa! Já posso brincar na água como os outros animais!
O Doutor Macaco foi avisando:
- Depois de passarem quarenta e oito horas, ficam assim para sempre.
- Está bem. – responderam os dois animais
E o elefante foi ter com os outros elefantes, mas eles não o reconheceram e o elefante ficou triste. O mesmo aconteceu com o pavão.
Voltaram então ao Doutor Macaco, antes das quarenta e oito horas decisivas, mas como não tinham marcado consulta, o médico disse-lhes:
- Agora tenho muitos pacientes, mas eu vou chamar o Doutor Gorila para vos resolver o problema.
- Está bem, mas despache-se! – pediram os dois, aflitos.
Cerca de uma hora depois, o Doutor Gorila tinha resolvido o problema e o elefante continuava cinzento e o pavão continuava com a sua bonita plumagem.

Moral da história: Nunca cobices o que é dos outros.

Filipa Ferreira e Ivo Rei – 5ºC

A Minhoca e o Canguru

Uma minhoca muito refilona, decidiu ir dar um belo passeio. Como era muito lenta e desastrada, bateu contra um animal cheio de pêlos. O que seria?
Levantou a sua pequena cabeça, olhou e gritou:
- Ah! O que é isto?
Era um canguru, que estava à procura do seu pequeno filhote. A minhoca, com a sua cabeça virada para o ar, refilou:
- Seu desastrado! Estás a pensar em quê? Na namorada?
A minhoca esperou que ele lhe respondesse, mas não respondeu. Então, a minhoca, furiosa, subiu para a pata do canguru e, ZÁS, mordeu-lhe a pata. O canguru olhou para baixo e reparou que estava lá uma minhoca. Ele só não tinha reparado antes que era ela que falara com ele, porque eles estavam na floresta e a relva era verde, da cor da minhoca, e a voz dela era tão fininha que quase não se ouvia.
Então o canguru perguntou-lhe:
- Eras tu que estavas a falar comigo? E também foste tu que me mordeste a pata?
- Sim, fui eu.
- Porquê? – questionou o canguru atrapalhado.
- Porque tu estavas a fazer que não me ouvias e que não me vias!
- Não! Eu estava à tua procura, porque tu és muito pequenina e só reparei que tu estavas aí porque me mordeste a pata.
- Então, vamos falar como gente grande! Do que é que tu andas à procura?
- Ando à procura do meu filhote, ajudas-me?
- Claro que sim, mas há uma condição.
- Qual é a condição?
- Tens de me levar a dar um passeio na tua bolsa para que eu possa observar tudo aí de cima, deve ser uma paisagem extraordinária!
O canguru ajudou a minhoca a subir para a sua bolsa e levou-a a passear. Ela ficou maravilhada porque, para além do mais, era espetacular poder andar aos saltinhos e não era fácil ter outra oportunidade.
No final do passeio, a minhoca esperou que o canguru se distraísse para se ir embora. O canguru quando se apercebeu, ficou muito triste e desiludido e continuou sozinho a busca pelo seu filhote.

Moral da história: Devemos cumprir sempre as nossas promessas.
Bruna Barreira e Cátia Marques, 5ºC


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