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Jornal do Agrupamento de Escolas de Sabrosa
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A ALDEIA VINHATEIRA DE PROVESENDE
Por Ilda Figueira (Professora), em 2016/05/03649 leram | 0 comentários | 118 gostam
No âmbito dos temas “modelos e culturas de urbanismo e mobilidade e processos identitários”, os formandos do curso EFA da Escola Miguel Torga realizaram, no passado dia 26 de abril, uma visita de estudo à aldeia de Provesende-Sabrosa.
De referir que os temas mencionados estão enquadrados na UC4 – DR 4 de CP, UC 6 – DR3 de CLC e UC 5/6 – DR – 4 de STC.
Ora,esta pequena mas acolhedora aldeia do nosso concelho visitada por nós tem o privilégio de estar “apetrechada” com algumas das mais belas casas brasonadas da nossa região. Distinção reconhecida ainda nos dias de hoje. Estes espaços demonstram a forma de construção da época, transmitem dados sobre a cultura dos nossos antepassados e dão-nos a devida perceção sobre a forma como se desenvolveu e evoluiu a construção até aos dias de hoje.
Visitámos a casa “Morgadio da Calçada”, onde realizámos uma visita guiada. Podemos ver e constatar muitas diferenças entre as habitações atuais e as da época, uma vez que o interior da casa está repleto de inúmeras divisões. Umas mais pequenas, que seriam espaços de repouso/leitura, outras de tamanho maior, que serviam para a família fazer as suas refeições e convívios. Os quartos estavam equipados com duas camas, depreendendo-se que o casal não dormia junto. Já existia a casa de banho que, embora tendo um formato rudimentar, tinha um espaço para as necessidades fisiológicas e para a realização da higiene pessoal. Foi ainda possível apurar que as adegas, já na altura, faziam parte da construção, sendo que esta tradição ainda se mantêm nos dias de hoje, pois é, em muitos casos, uma divisão imprescindível.
Por último, visitámos uma padaria, provavelmente das mais antigas do distrito. Neste local e ambiente tradicional todos podemos confraternizar (formandos/formadores e direção do agrupamento), após a confecção de uma refeição no forno a lenha, onde todos os dias é cozido muito do pão tradicional que é consumido neste concelho. assim, pudemos saborear e degustar os sabores e paladares regionais desta zona do pais, que, por sinal, está reconhecida como Património Mundial pela Unesco.


Osvaldo Teixeira, Sílvia Gonçalves, Ana Marques e Fábio Constantino


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