Parlamento de jovens | |
Por Rodriguinho (Professora), em 2017/03/10 | 357 leram | ![]() ![]() |
Jovens parlamentares das Marinhas passam dia marcante em Braga. | |
![]() Barbara Calheiros, Pedro Gonçalves e Júlio Novo iam acertando os últimos pormenores na estratégia durante a viagem tranquila e cheia de conversa, com os colegas de Forjães os professores que os acompanhavam até à cidade de Braga. Já no Instituto Português da Juventude de Braga (IPDJ), o dia começou com a entrega de um cartão de identificação, a que se seguiu a ocupação os respetivos lugares. «Éramos a escola número nove de quarenta e quatro, por isso ficamos na parte da frente da sala, com uma visão clara para a Mesa», salientou a aluna do nono ano. A sessão iniciou-se com o discurso do Deputado Dr. Emídio Guerreiro que falou um pouco sobre o funcionamento do Parlamento. Seguidamente, cada escola pôde fazer perguntas ao membro da Assembleia da República. Os representantes da Escola das Marinhas acharam conveniente colocar uma pergunta sobre a eutanásia, um tema que previram que «ia estar bastante presente na sessão». A posição defendida não foi clara e foi dada nota de que a sociedade «tem ainda de efetuar uma reflexão séria» Deu-se, então, início ao debate na generalidade onde cada escola apresentou as medidas para a mudança da Constituição da República Portuguesa. Esta primeira parte terminou já com um ligeiro atraso, no fim da qual todos se dirigiram à Escola Sá de Miranda, a cerca de quinhentos metros do auditório. Na parte da tarde, as várias escolas tiveram a oportunidade de contestar as medidas umas das outras. «Nesta fase, a nossa escola foi muito ativa, pois fizemos e recebemos várias perguntas. Esta parte foi a mais agitada pois algumas medidas causaram um pequeno alvoroço entre as várias escolas», comentaram com entusiasmo os representantes. Na votação das medidas que representarão o distrito na Sessão Nacional, a Escola das Marinhas não recolheu número suficiente de votos. O ponto seguinte era a discussão na especialidade. As escolas foram organizadas em cinco pequenos grupos, cada um tinha de eleger um representante e propor alterações ou substituição de alguma das três medidas que tinham sido aprovadas pelos deputados. Depois deste trabalho de apuramento, foi escolhido o projeto mais coerente. Por fim, procedeu-se à eleição das escolas que irão a Lisboa e, mais uma vez, só os deputados efetivos votaram. Foram escolhidos jovens bastante capazes que, com certeza, se «sairão muito bem na Sessão Nacional». Barbara Calheiros considerou ainda que cumpriram a missão. «Representamos a nossa escola o melhor que pudemos e, na minha opinião, com grande dignidade. Divertimo-nos, aprendemos e fizemos novos amigos», observou a aluna esboçando um sorriso de satisfação. No final da sessão, foi o regresso à escola, sem incidentes e com muita felicidade pelo dia passado. «Não sei se a Constituição irá mudar, mas todos devemos lutar por aquilo em que acreditamos e esta vitória ninguém no-la tira», concluiu. Barbara Calheiros 9ºA | |
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