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Recordar o Holocausto.
Por Cristina Oliveira (Professora), em 2017/01/27607 leram | 0 comentários | 156 gostam
Hoje é o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. Passam 72 anos sobre a libertação do campo de concentração de Auschwitz - Birkenau.
Quando, em 27 de janeiro de 1945, as tropas aliadas entraram nesse campo, trazendo plenamente à luz do dia o horror do extermínio nele praticado, cessaram todas as desculpas.

Sim, o Holocausto ocorreu. E, sim, ocorreu no coração da Europa, mobilizando os instrumentos mais poderosos de racionalização e organização que a modernidade havia criado. O que levou o Mal a um nível de sofisticação e de banalização nunca antes imaginado.

O nosso primeiro dever é, portanto, ter plena consciência do que foi o Holocausto. Foi uma ação voluntária, planeada e organizada, não um "acidente" ou um efeito não pretendido, muito menos um "excesso". E foi uma ação de extermínio, ou seja, cuja finalidade era erradicar, até à ultima pessoa, homem ou mulher, adulto ou criança, um povo inteiro, o povo judeu. A única "falta" cometida por este povo era existir; esse era o seu "crime", nenhum outro requisito importava ao sistema nazi, os judeus serem judeus e estarem ali, na Alemanha e nos países ocupados, lhes bastava.
O Dia Internacional homenageia todas as vítimas do Holocausto. Todas e cada uma, vítimas da maior barbaridade que a humanidade tinha até então conseguido inventar.

É preciso dizer não a qualquer discurso e qualquer ação que desumanize seja quem for. Quando retiram a humanidade a um, retiram a humanidade a todos.

Fonte: DN. Excerto do texto de opinião do Sr. Ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva.

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