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Jornal da Escola Secundária de Rocha Peixoto
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Entrevista a Ângela Teixeira
Por Albina Maia (Professora), em 2013/05/03658 leram | 1 comentários | 157 gostam
Assistente Técnica,aplicada,tem como lema estar sempre atenta a tudo.Trabalha na secretaria da nossa escola,na área de alunos do ensino profissional.Ângela Teixeira é empenhada em tudo o que faz,agarrando “com unhas e dentes”todas as oportunidades.
- Há quantos anos trabalha na ESRP?
- Desde 2007, ou seja, fiz este ano 5 anos de serviço.
- Qual a sua formação quando iniciou a sua carreira na escola?
- Fiz o Curso Superior de Assistentes e Intérpretes, em 1983, era um curso médio de 3 anos, numa escola privada.
- Foi a sua primeira opção vir trabalhar para esta escola ou gostaria de trabalhar noutra?
-Não foi. Comecei a trabalhar em 1986,no final do curso, no Consulado Geral de França, no Porto, na área administrativa. Quando comecei a trabalhar tinha contratos de 3 meses, por isso mudei de emprego e vim trabalhar para o Casino da Póvoa, como Secretária de Direção. Depois, tive uma proposta de emprego mas não se concretizou e fui trabalhar para uma empresa de automóveis, também como Secretária de Direção. Infelizmente, essa empresa de automóveis foi à falência, por isso fiquei desempregada. Foi então que vim parar aqui.
- Quais as dificuldades de adaptação que sentiu?
- Nenhumas, mas como imaginam, trabalhar numa escola é diferente do trabalho que eu fazia anteriormente.
- Que tipos de problemas aparecem na secretaria, na sua área?
- Não são bem problemas. Eu ocupo-me da parte administrativa, da área de alunos do ensino profissional, por exemplo, das matrículas, do lançamento das avaliações, emissão de certidões de habilitações, etc.
- O que mais a marcou durante todos estes anos nesta escola?
- O lema da escola que é: “Uma escola de todos para todos”.
- Sabemos que está a tirar um curso de Língua Gestual, com que objetivo?
- Porque adoro línguas e gostava de aprender todas as línguas do mundo! Assim, vou tentando descobrir uma de cada vez. Agora foi a Língua Gestual, mas não tenho objetivos específicos com esta licenciatura, apenas aprender. O Curso é de Tradução e Interpretação em Língua Gestual Portuguesa e o intérprete faz a “ponte” entre pessoas ouvintes e pessoas surdas. É muito interessante!
- Como consegue conciliar a vida profissional com a da escola e com a da faculdade?
- Com muito apoio da minha família. Depois de nos habituarmos ao ritmo é mais fácil. Eu trabalho de dia e estudo à noite e só posso estudar ao fim de semana e isso mexe um pouco com o dia-a-dia da minha família, pois não resta muito tempo para estarmos juntos.
- Como foi a sua adaptação à faculdade?
 - No início não foi fácil, mas depois habituei-me. Os alunos são muito mais novos que eu, têm entre 18 e 30 anos, mas são muito simpáticos.
- Como reagiu a sua família a esta decisão?
- Apoiou-me imenso e continua a apoiar.
- Até agora acha que conseguiu atingir todos os seus objetivos?
- Bom, os objetivos que tenho são fazer o que faço e tentar fazê-lo bem. Tive a oportunidade de trabalhar nos melhores empregos que havia para a minha profissão o que me faz sentir realizada.
- Gostaria de deixar alguma mensagem aos alunos?
- Preparem-se. Mostrem que são capazes e façam com que acreditem em vocês. Agarrem todas as oportunidades ” com unhas e dentes”.

 
André Miranda Nº4 8ºB
Tomás Vaz Nº29 8ºB
                                                                                                                                         


Comentários
Por Ângela Teixeira (Leitor do Jornal), em 2013/05/04
Honradíssima com a entrevista realizada pelo André e pelo Tomás, excelentes entrevistadores, e feliz com a sua publicação no jornal da nossa escola!
Um abraço, rapazes!
Ângela Teixeira

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