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Jornal da Escola Secundária de Rocha Peixoto
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¡ESRP bajo cielos cacereños!
Por Albina Maia (Professora), em 2019/05/021153 leram | 0 comentários | 572 gostam
E finalmente chegou o dia 24 de abril, depois de meses de espera e de ansiedade.
Às 9h00 já tínhamos a bagagem (muita!!!) arrumada e os cintos posto para rumar a Cáceres, cidade Património Mundial da UNESCO.
Prontos para mais uma aventura, desta feita em terras de “nuestros hermanos”Mas para alcançar grandes feitos há que percorrer longos caminhos e lá avançamos cheios de energia e nem as sete horas de viagem nos fizeram esmorecer.
Chegámos ao destino às 17h30 (hora espanhola) e fomos recebidos pelo Diretor do Liceo Hispánico, Mirko Latino, que nos acompanhou ao nosso alojamento. Depois de nos instalarmos, mesmo tendo sido brindados com chuveiros atípicos para a época, lá fomos explorar o centro de Cáceres e provar algumas das iguarias que tinha para nos oferecer. O convívio foi, sem dúvida, uma parte importante da viagem, mas nem a emoção de estar longe de casa impediu que o cansaço se apoderasse de nós e lá cedemos, pois tínhamos de estar fresquinhos para enfrentar o dia seguinte.
Despois de umas horas de descanso (não, não vamos dizer quantas, fica ao encargo da vossa imaginação) lá fomos, um pouco receosos é verdade, já que nos aguardavam 5 horas de aulas de Espanhol. Para enfrentar tal empresa foi necessária uma boa dose de energia (tradução: açúcar e café, esqueçam lá a dieta) mas já no primeiro intervalo os alunos estavam rendidos ao novos “profes” (de tal forma que até ficámos com um bocadinho de inveja...) e às atividades, pelo que a manhã passou a voar.
Tantas horas de trabalho mereceram um farto almoço e uma sesta... há que abraçar os bons costumes! Na verdade tivemos de recuperar energias para enfrentar a Gincana que nos preparam para o final da tarde. Em grupos, os alunos tiveram de realizar uma série de provas para por em prática a sua expressão e interação orais bem como os seus conhecimentos culturais. E lá foram eles, tímidos ao início, mas com muita iniciativa, interpelando os transeuntes para os ajudar na superação das provas. Entretanto os professores que os acompanhavam trocavam olhares receosos: “Serão capazes ou terão vergonha?” Vergonha? O que é isso? Conseguiram superar todas as provas e com resultados fora de série (convenceram as pessoas a fazer coisas incríveis, não sabemos como o fizeram). O prémio foi um refresco num bar lindíssimo na parte monumental da cidade seguido de um reconfortante jantar.
Acordamos bem cedo para preparar o nosso último dia, mas animação era muita e as 3 horas de aulas passaram a voar. Seguiu-se a aula de Flamenco e foi um sucesso, nunca imaginámos que fossem tão dotados para dança. Vestiram-se a preceito e acompanharam cada passo da Bailaora, sempre tão simpática e atenta.
Encerrámos esta experiência com a atribuição dos Diplomas de língua, cerimónia repleta de sorridos, abraços e uma ou outra lagrimita. Se os professores do Liceo Hispánico causaram uma ótima impressão, nem imaginam os elogios que ouvimos quanto aos nossos alunos. É maravilhosa e reconfortante a sensação de saber que estamos a fazer um bom trabalho, que os nossos alunos têm valores, metas e sonhos e que nós ajudámos um bocadinho!
Mas ainda não acabamos, fomos almoçar ao IES Hernández Pacheco, escola com quem fazemos intercâmbio todos os anos e conhecemos as suas instalações e revimos os professores que lecionam Português como Língua Estrangeira. Adoraram as cadeiras de dentistas na parte da Formação Profissional, mas não se voluntariaram para uma limpeza dentária... não percebemos porquê?!?
Regressámos a casa com uma sensação de missão cumprida, orgulhosos dos seus diplomas e com vontade repetir a experiência.

Os professores de Espanhol

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