Então, entoaram as suas metáforas, em diálogo, e explicaram as torrentes de inspiração que percorreram teclados de um lado para o outro até desaguarem no palco da sua apresentação, na Póvoa de Varzim. Assim declamaram, Ivo Machado e Pedro Neves, sem saberem que estava ali a turma Efa 2018, dando corpo a um projeto integrador da sua formação que privilegiava a arte da palavra dita por escritores participantes nas “Correntes 2019”.
Do outro lado da sala, Aldina Duarte dava voz a outras metáforas e cantava a saudade portuguesa (“A minha vida foi toda uma saudade”), num hino ao fado. Ao ouvir a guitarra portuguesa parece que estávamos a ouvir ainda o eco dos poetas…
Mas havia também Mû Mbana e Sérgio Tannus, o som melodioso de cantares universais – influências africanas, ibéricas e brasileiras, numa expressão que nos arrebatou para mais um momento de embalar, já a noite tinha entrado segura e fria. Só o espetáculo da música para aquecer a nossa alma e dar mais vida ao projeto traçado: Correntes Literárias!
Prof. Firmino Carvalho |
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