| Derek Vinyard (Edward Norton) passa por uma experiencia brutal, isto o fará entender que precisa de mudar o mundo, o seu mundo interior. Como “nenhum homem é uma ilha”, ele vive uma existência influenciado e influenciando a sociedade mais próxima de ódio aos negros e às minorias. Podemos interrogar-nos sobre a origem dos valores , motivações, preconceitos e atitudes discriminatórias. Quem somos? Qual a crença que estabiliza a nossa identidade, que crise supera uma pretensa unidade e nos transforma? Ou, talvez, as próprias contradições que nos envolvem sugiram que a personalidade admite múltiplas máscaras que utilizamos nos diferentes contextos do nosso percurso vivencial. É a questão que mais nos interessa neste filme. Derek absolutiza a certeza – precária – de uma convicção que julga definitiva e apaziguadora de si, até ao reconhecimento da ilusão que o fará encontrar outras respostas no fundo do seu drama ingente. A morte do irmão Danny Vinyard (Edward Furlong) não representou uma nova desilusão, pelo contrário, apenas a consciência trágica do peso das opções – a um tempo irreversível! Pode haver momentos em que tudo há a lamentar. That is the question. |
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