CADA VEZ QUEREMOS MAIS | |
Por Biblioteca António Nobre (Administrador do Jornal), em 2014/03/21 | 283 leram | 0 comentários | 109 gostam |
Eis um belo texto de uma aluna que deseja o anonimato! | |
• Cada vez queremos mais e mais, de nós, dos outros, de tudo. Daquilo que temos e não temos. Do que ansiamos e defendemos. Do que veneramos e abominamos. Não conhecemos os nossos limites, mas apenas nos preocupamos em superá-los, seja quais forem. Não toleramos que os outros sejam inferiores a nós, mas suportamos a sua recaída. Tudo o que pretendemos observa-nos de longe, controla-nos e premedita os nossos atos. Parece que já não pensamos por nós. Somos controlados pelos mais e pelos menos da nossa vida. A nossa vida é um cálculo constante, com positivos e negativos, controlados pelo destino. Ninguém lhe escapa. A nossa vida resume-se a uma sucessão de acontecimentos que estão destinados a acontecer. O que tem de ser tem muita força e tudo acontece por uma razão. O destino faz testes ao nosso bom senso, mas é “ele” quem acaba por decidir. As nossas escolhas e decisões já estão predefinidas. Não podemos fugir e fingir que nada acontece, pois no destino existe duas realidades que não podes alterar, o dia de ontem e o dia de amanhã. Quando pensamos que somos nós que decidimos, temos sempre algo que nos faz ver as coisas de forma turva e inconcebível. As coisas não acontecem por acaso e as coincidências não existem. Temos um caminho já traçado com uma linha tão profunda, que é impossível apagar. | |
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