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Penso, logo escrevo
Por Biblioteca António Nobre (Administrador do Jornal), em 2017/01/09174 leram | 0 comentários | 80 gostam
Eis o texto do Tiago Valadares, um dos vencedores na categoria de trabalhos do 10º ano.
Penso, logo escrevo

 As tecnologias são, hoje em dia, muito utilizadas e, cada vez mais, tornam as pessoas sedentárias e diminuem as suas relações interpessoais. As redes sociais, a internet, os telemóveis, entre outros tipos de tecnologia são os principais responsáveis pela falta de argumentação entre os jovens, devido à sua ignorância em relação aos grandes temas atuais, pois estes usam estas inovações exclusivamente para diversão própria e não como uma fonte de conhecimento alternativa. Uma das grandes questões que se coloca é como viveriam os jovens se não as pudessem utilizar.
  Caso se desse um apagão informático durante um dia da semana, eu faria coisas que se calhar já fizera outrora, como ir lá para fora jogar com os meus amigos até que anoitecesse, coisa que hoje em dia já não faço, quer muitas vezes por mero esquecimento, quer por falta de tempo, visto que os horários escolares são muito extensos e com estudos e trabalhos de casa quase não sobra tempo para outras coisas importantes da vida, por mais bem organizado que o aluno seja.
  Nesse dia, fugiria à minha corriqueira rotina onde teria de me levantar cedo e estudar até tarde. Eu aproveitaria para sonhar e talvez pensar na vida, pensar em algo que realmente fosse importante para mim e que ficara guardado em memórias de infância já muito longínquas.
  Retomaria certos hábitos da minha infância, como desenhar e pintar. Adquiriria uma perspetiva mais observadora em relação ao meio ambiente envolvente, despertando certas curiosidades, que me levariam a outro tipo de pontos de vista ou teses, que me permitiriam pensar de uma forma mais lógica e racional. Para além disso, também iria passear a minha cadela e brincar com ela ao invés de ficar a jogar no telemóvel, por exemplo; visualizaria algumas fotografias da minha infância com o intuito de recordar momentos felizes passados com as pessoas que mais amo e venero; iria também planear a viagem dos meus sonhos, com a intenção de conhecer novas pessoas e novas culturas para perceber como pensam e como é a sua perspetiva em relação ao mundo.
  Em suma, nos dias em que o apagão ocorresse, eu faria e viveria momentos inesquecíveis, pois ficar sem as novas tecnologias nem sempre é assim tão mau como alguns jovens presumem. Esses dias seriam esplêndidos e únicos para mim.


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