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RECORDANDO: O 7ºB numa bela caminhada junto ao rio
Por Biblioteca António Nobre (Administrador do Jornal), em 2016/11/081173 leram | 0 comentários | 868 gostam
Foi um passeio extraordinário e uma bela forma de conhecermos de perto um dos rios mais cristalinos de Portugal, outrora apenas acessível aos amantes do rafting.
O percurso dos Passadiços do Paiva liga Areinho a Espiunca, bem próximo de Alvarenga (localidade afamada pelo “bife de Alvarenga”), ao longo de 8.700 metros, a maior parte dos quais em passadiços de madeira que acompanham as vertentes rochosas da margem esquerda do rio Paiva.
O principal obstáculo do percurso é a zona da Garganta do Paiva, onde o trilho se afasta do rio em duas enormes escadarias que vencem o desnível das escarpas. Contudo o nosso esforço valeu a pena: a recompensa é uma vista de cortar a respiração sobre a cascata das Aguieiras e a Garganta do Paiva.
Continuámos a nossa caminhada ao longo do vale, seguindo pelos passadiços junto ao rio, e estávamos verdadeiramente impressionados com a beleza do percurso. Passamos por locais assinalados como locais especiais, em particular para as modalidades de águas bravas (rafting, kayak, etc.), como o rápido da Parede, o rápido do Salto, o rápido das Escadinhas, o rápido dos 3 saltinhos, onde existem miradouros especiais. Também acabamos por encontrar Sítios de Interesse Geológico como a Gola do Salto e a falha da Espiunca ou a Garganta do Paiva, que constituem geossítios do Arouca Geopark.

Quando chegámos à Praia Fluvial do Vau, depois de já termos percorrido os primeiros 4km, passava já das 12:30, alguns de nós estávamos esfomeadas. A praia fluvial de Vau tem bastante sombra e um areal razoavelmente grande (à escala de uma praia fluvial), sendo o local mais apropriado em todo o trajeto para almoçar e dar uns mergulhos no rio Paiva.
Foi o que fizemos. Ou melhor, quase. Levados ao engano pela professora de Geografia, parámos antes da praia do Vau, pensando que a praia seria aquilo, e ali fizemos o nosso piquenique. Só depois de termos retomado a marcha vimos a verdadeira praia do Vau, e decidimos por lá ficar para um bom descanso e brincadeiras na água.
De estômago reconfortado, percorremos os menos de 4 Km restantes até Espiunca com energia reforçada e sentidos despertos, de forma relativamente fácil (são raras as subidas!). Era raro haver um momento de silêncio, mas nem isso nos impediu de apreciar a caminhada.
À chegada a Espiunca, no final do percurso, alunos e professoras estavam felizes.

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