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O dia em que o mundo se indignou
Por Biblioteca António Nobre (Administrador do Jornal), em 2016/01/05213 leram | 0 comentários | 66 gostam
"Não podemos baixar os braços", diz a Sara do 10ºD, na sua reflexão sobre os atentados de Paris.
Sexta-feira, treze de Novembro de 2015, o dia em que o mundo se indignou com tanta falta de humanidade por parte de um grupo de extermistas que aterrorizou e matou centenas de pessoas inocentes. Jovens que sairam à rua, com a intenção de se divertirem e conviverem com os seus amigos. Mas, infelizmente, estavam no lugar e na hora errada, perdendo a vida de uma forma inesperada e extremamente injusta. Que razões movem indivíduos desta natureza? Que tipo de valores norteiam as suas ações? Com este ato, não atingiram apenas Paris, mas sim toda a humanidade.
Uma das imagens que mais me tocou, foi a da uma mulher grávida pendurada numa janela a pedir ajuda, enquanto se ouviam tiros e mais tiros disparados em todas as direções. O relatos que mais me chocou, foi o de uma mãe que afirmou: "Comprei um bilhete para o meu filho ir a um concerto e se divertir, mas afinal foi um bilhete para a morte".
Não consigo compreender este ato tão cruel e desumano. No meu entender, nada justifica o que se passou naquela terrível noite. Homens que avançaram de cara destapada de metralhadora em mão aos tiros tentando invadir o Estádio Nacional, enquanto os homens da seleção jogavam de emblema ao peito pelo seu país. Como foi possível em poucas horas invadirem Paris e transformarem esta cidade do amor, numa cidade em guerra? Lamentavelmente, não há uma explicação racional que justifique o que aconteceu.
 Mas não podemos baixar os braços, a Humaniade, tem obrigação de lutar contra o terrorismo e contra todas as formas de intolerância que violem os direitos humanos fundamentais em qualquer parte do mundo.

Sara Oliveira, 10ºD


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