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Jornal da Biblioteca Escolar Carlos Teixeira
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SEMANA DA LEITURA
Por Maria Helena Leitão (Administrador do Jornal), em 2015/04/27460223 leram | 0 comentários | 280 gostam
Para assinalar a “Semana da Leitura” que decorreu entre 16 e 19 de março, a BE (biblioteca escolar) promoveu diversas atividades de estímulo à leitura e à escrita para os diferentes ciclos de ensino.
As atividades iniciaram-se dia 16 com a leitura de vários contos aos alunos:
- no primeiro ciclo, foi lido o conto «As Cabras do Pedro» de António Mota;
- no 5º ano «Ynari: A Menina das Cinco Tranças» de Ondjaki;
- no 6º ano foi lido um excerto do «Principezinho» de Antoine de Saint-Exupéry;
- no terceiro ciclo foi lido o conto «Havia muito sol do outro lado» de José Eduardo Agualusa.
Dia 17 - Oficina de Escrita Criativa para os alunos do 2º e 3º ciclos.
Dia 18 - Sessão de Leitura Expressiva de Contos, dinamizada por Rafael Leite do Teatro Vitrine (Grupo Nun'Álvares);
Dia 19 - Concurso de Leitura Expressiva de poemas de vários autores portugueses, destinado aos alunos do 2º e 3º ciclos.
Dia 20 – Os alunos leram os poemas em vários locais da escola para comemorar o Dia Mundial da Poesia.

Os melhores leitores do Concurso de Leitura Expressiva:

Beatriz Ferreira, 5ºA; Simão Pereira, 5ºC; Vasco Machado, 5ºE; Jéssica Oliveira, 5ºF; Francisco Magalhães, 5ºF.
Ana Silva, 6ºA; Inês Cunha, 6ºA; Pedro Pires, 6ºD; Clara Teixeira, 6ºD.
João Rodrigues, 7ºD; Diogo Peixoto, 7ºH.

Textos vencedores do Concurso de Escrita Criativa:

Rosa Pereira e Joana Rodrigues, "A invasão da aranhas",5ºF;
Maria Ana Freitas e Tomás José Pereira, "Assalto ao centro comercial",5ºE;
Beatriz Jorge Oliveira e Joana Catarina Araújo, "Uma tarde excitante", 5ºA;
Helena Isabel Ribeiro e Sara Margarida Oliveira, "Anabella", 6ºF;
Beatriz Monteiro e Vitória Henriques, "O grande susto", 6ºC;
Petra Silva e Pedro Gonçalves, "O homem misterioso", 7ºC;
Sofia Gonçalves e Rosa Vitória Sousa, "Dar sem receber", 8ºA;
Beatriz Freitas e Luís Freitas da Cruz, "João, o salvador do dia", 9ºB.

Todos os alunos foram premiados com um livro. Os prémios para os alunos do 3º ciclo foram oferecidos pela Porto Editora.

Podes ler, a seguir, dois dos textos vencedores:

                                                   A Invasão das Aranhas

É sábado à tarde no Centro Comercial. Muita gente, um barulho ensurdecedor, um calor asfixiante. De repente, ouve-se um grito cortante …
Tudo começou numa loja de animais. O Bruno, (o dono da loja), decidiu viajar e para o poder fazer, teria qua deixar alguém a tomar conta da loja. Decidiu fazer entrevistas para encontrar a pessoa certa, e, entre muitos entrevistados, houve uma pessoa que lhe despertou interesse: era a Marília. A Marília era um pouco desastrada, mas, ao mesmo tempo, adorava animais. O Bruno contratou-a.
Passados alguns dias, chegou a altura do Bruno fazer a sua viagem. Marília ficou então encarregada da loja.
Numa tarde, enquanto Marília fazia a limpeza esbarou contra o aquário das aranhas. Estas invadiram o Centro e também entraram na loja de roupa onde Madame Rochel provava a sua roupa. Foi daí que veio o grito cortante:
- Ai que horror! Tirem daqui este bicho horrível!
Todos correram para fora do Centro Comercial. Este ficou vazio durante algumas semanas. O Bruno chegou da viagem e perguntou:
- O que se passa?
- Bem, enquanto tu estiveste fora, eu deixei fugir as aranhas – disse Marília.
O Bruno ficou zangado, mas acabou por perdoá-la, e disse-lhe:
- Não faz mal, elas também já precisavam de ir às compras!

Rosa Pereira e Joana Rodrigues, 5º F




                                                        Dar sem Receber

É sábado à tarde no Centro Comercial. Muita gente, um barulho ensurdecedor, um calor asfixiante. De repente, ouve-se um grito cortante…
É a voz de uma mulher idosa que se encontra absolutamente estupefacta perante a realidade com que se depara: um vasto número de bandidos invade o centro e não poupa esforços para obter o que anseia. A agitação que anteriormente se fizera sentir torna-se agora insuportável. Os alarmes tocam, os seguranças correm, as crianças choram, os comerciantes escondem-se para salvarem as suas vidas. À medida que a confusão entra num crescimento infindável, os assaltantes fazem as suas primeiras vítimas. As lágrimas outrora escorridas dos rostos transformam-se agora em rios de sangue derramado. Os inocentes carregam no coração a angústia infinita do que é perder um ente querido. Todavia, existem infinidades maiores que outras. Neste caso, o sofrimento inacabável é uma infinidade curta pois aparecem os tão esperados heróis da história. Enquanto os ladroes olhavam para os sacos repletos de dinheiro, o centro foi novamente invadido, mas desta vez por um grupo de jovens heróis, que nada temiam e corajosamente se envolvem numa batalha contra os intrusos. Ganhando campo a cada segundo, o grupo foi capaz de aprisionar cada ladrão, evacuando os reféns num frenesim total. Numa questão de segundos, o bandido cabecilha pega numa arma, puxa o gatilho e baleia o herói principal, assassinando este de imediato.
O salvador da humanidade faleceu, contudo tal não o impediu de conseguir ser relembrado por servir o bem sem nada receber em troca.

Rosa Vitória Santos Sousa, 8ºA
Sofia Cristina Ribeiro Gonçalves, 8ºA

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