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Jornal da Escola Secundária de Amora
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Portugal
Por Medialetra (Professor), em 2015/04/26575 leram | 0 comentários | 169 gostam
Um texto poético, realizado em sala de aula, uma reflexão sobre Portugal
Ó Portugal, não vejo o teu deslumbre
tal como a tua pátria devotada te vê,
talvez porque estou a ficar cega, mas
para mim és só mais um terreno conquistado, feito escravo
sem te pedirem permissão
tornando-te naquilo que outros querem.
Foste forçado a conformar-te, e
ao longo do tempo foste aceitando.
Mentes a ti próprio dizendo que eles não eram
os teus novos donos, teus mestres.

Ó Portugal, já deves estar cansado
das batalhas feitas nos cumes do teu corpo,
jovens a lutarem e
a matarem pelos membros do teu corpo,
tudo em nome da pátria.
Portugal! Esconderam as tuas feridas e defeitos,
puseram-te a lutar quando não querias,
e quando tentavas defender-te,
o chão tremia com o vibrar dos teus gritos, e
por onde percorrias, ao tentar fugir,
um caminho de chamas era deixado atrás.
Mas foste capturado.
Os teus choros,
como última tentativa,
afogaram muitos,
no entanto eles voltaram a pôr-se de pé.
Eles são fortes.

Eu tenho pena de ti,
o sangue está a ser sugado do teu corpo,
a tua pele está a ficar seca,
até os teus cabelos estão a ser cortados,
e eu pergunto-me,
quanto tempo irá levar
até não poderes aguentar mais?
Ó Portugal, eu gostaria de te ter conhecido antes,
antes de teres sido submerso por conquistadores
- sem visão para o teu futuro.

Muazzes Rufat, 10º C2


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