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Assembleia para a deflagração da greve nacional
Por Giovanna Almeida (Aluna, 4asegmint), em 2015/05/20759 leram | 0 comentários | 149 gostam
Na última terça feira, dia 19 de maio, foi realizada uma Assembleia Geral, na Unidade Maracanã, na qual o principal item de pauta foi a deflagração da greve nacional dos docentes em 28 de maio.
A deflagração de greve com início no dia 28 de maio foi posta em discussão, no auditório III da UnED Maracanã, através da análise da atual conjuntura das instituições federais e de relatos e debates dos eixos que trouxeram a greve como opção. São esses: o ajuste fiscal e os cortes orçamentários, a contratação de professores via organizações sociais, a retirada de direitos trabalhistas e a falta de resposta do governo às pautas de reivindicações.

A assembleia foi marcada pela presença de uma grande quantidade de alunos. Representantes de entidades estudantis como os grêmios de Maria da Graça e o do Maracanã e o diretório central dos estudantes (DCE), junto com estudantes da UFRJ e FAETEC, passaram a visão dos alunos em relação à greve e relataram o cenário de suas instituições através de suas colocações.

O grêmio ADICIONA representou o corpo discente da UnED levando alguns itens das pautas de reivindicações elaboradas nas atividades de paralisação, do dia 14 de maio, mostrando a realidade da unidade de Maria da Graça em relação à verba, infraestrutura e acessibilidade.

Depois de um debate que englobou bastantes posicionamentos contra e a favor da greve e algumas colocações que foram recebidas com certa resistência dos estudantes presentes, foi votada a deflagração da greve com início no dia 28. Com 77 votos contra e 45 favoráveis, a mesma não foi aprovada na instituição.

É necessário deixar claro que não podemos pagar pela crise, e essas reivindicações e lutas, não são por interesses isolados dos professores, alunos e funcionários do CEFET-RJ, mas estão em harmonia com o atual cenário da educação e com os interesses nacionais dos trabalhadores. O modelo social que vem se formando sem nenhuma resistência do governo se reflete no desmonte dos nossos direitos, inclusive ao de uma educação de qualidade.

Também é extremamente importante ressaltar que com greve ou sem greve, a mobilização que vem se formando e, principalmente, a participação estudantil, que pode ser vista nessa assembleia, não pode parar. A luta por uma educação de qualidade é um papel não só dos professores, mas de toda a sociedade!

Por Giovanna Almeida


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