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Visita de Estudo a Lisboa e Sintra
Por Licínio Borges (Professor), em 2015/04/24298 leram | 0 comentários | 74 gostam
Numa atividade que se pretendia multicultural, a turma do 11º A meteu-se ao caminho. Ficam as impressões pela pena de alguns alunos. (Reflexão)
Dias diferentes

        Uma visita de estudo é e sempre será uma visita de estudo, aquela emoção da semanas precedentes, aquela ansiedade inquietante que nos prende os pensamentos e que não nos permite pensar noutra realidade.
         A nossa visita de estudo aparenta, tal como todas as visitas de estudo, ter um poder oculto porque é relativamente complicado acordar às sete da manhã para mais um dia de aulas, mas acordar às quatro da manhã não gerou qualquer tipo de hesitações ou de indolências, o que tem tanto de intrigante como de caricato.
        Foi realmente fantástica e deve ser fomentada, porque para além do lado lúdico e divertido, característico também, temos um lado didático que junta o útil ao agradável, que torna a brincadeira em algo que permite aprender e consolidar. É de destacar o empenho das professoras envolvidas no projeto porque fizeram um trabalho realmente fabuloso e sem elas era incerto realizar algo deste tipo. Só o facto de entrar no autocarro e pensar “ Aqui vamos nós…” é um grande alívio e sensação de dever cumprido, é uma realização pessoal tremenda pelo facto de termos ultrapassado tantos obstáculos (angariar dinheiro suficiente para pagar TODAS as despesas), mas como “Para viajar basta existir…” tentamos de tudo para arranjar o dinheiro e no final conseguimos e isso é excecional.
          Nesta visita são de salientar alguns aspetos importantes, não só o facto de ser a primeira vez que muitos de nós fomos ou conhecemos a capital de uma forma mais minuciosa, mas também a alegria que todos demonstrávamos, todos estavam entusiasmados e curiosos por ver mais e mais. Além disso também foi bastante importante essencialmente para três disciplinas, Português, na medida em que acompanhamos o percurso queirosiano que nos confirma a genialidade descritiva de Eça de Queirós, Biologia e Geologia, com o grande e espantoso museu de História natural, e Inglês, que está sempre em todo o lado.
        A apreciação à visita de estudo poderia ser uma descrição detalhada e precisa, mas acho que estas experiências não são para ser descritas mas sim vividas, são para desfrutar e para usufruir. Também não foram só coisas boas, fazendo um esforço e remoendo bem o meu córtex cerebral, ocorrem-me dois pontos negativos, o primeiro é o centro comercial sem panóplia logística e o segundo vai claramente para a curta duração.
          E a vida é feita disto mesmo, destas pequenas coisas que quando bem realizadas e rentabilizadas se tornam gigantescas e quanto mais trabalho e empenho despendemos na sua realização, maior vai ser a gratificação no final. Afinal valeu a pena andar vestido de pai natal a cantar por Mondim, valeu a pena vender quase mil rifas num mês, valeu a pena dar um euro por semana durante vinte semanas…
Como diz Pessoa “Tudo vale a pena/quando a alma não é pequena”.
José Pedro Moura Costa Pinto 11ºA Nº23


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