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Visita de Estudo a Lisboa e Sintra
Por Licínio Borges (Professor), em 2015/04/24523 leram | 0 comentários | 75 gostam
Numa atividade que se pretendia multicultural, a turma do 11º A meteu-se ao caminho. Ficam as impressões pela pena de alguns alunos. (parte 2)
Dias diferentes


Na visita de estudo a Lisboa e Sintra, nos dias 7 e 8 de abril, existem muitas coisas que deveriam ser realçadas, mas, como em termos de extensão de texto há limites, apenas irei focar aspetos que considero essenciais.
Não é uma coisa que seja necessário referir, mas tudo correu da melhor forma e a visita de estudo não desapontou ninguém no geral, e não falo só por mim, por isso penso que este já é um ponto positivo a assinalar. Enriquecemos a nossa cultura, em todos os sentidos e domínios, desde a gastronomia até aos monumentos e pessoas, no geral foi uma experiencia muito enriquecedora. Gostei particularmente do Palácio da Pena com uma grande beleza exterior e uma lindíssima e requintada decoração de interiores, fruto da riqueza do Império português, palácio que é um ex-libris da Vila de Sintra, sendo agora considerado uma das Sete Maravilhas de Portugal. Depois descemos à vila de Sintra e vimos o exterior do Palácio da Vila, do qual gostaria de ver o interior, passamos no hotel Lawrence "Defronte do hotel da Lawrence, Carlos retardou o passo, mostrou-o ao Gruges. - Tem o ar mais simpático..." e fomos a pé até Seteais, passando pela Quinta da Regaleira "Quando passaram o arco, encontraram Carlos sentado num dos bancos de pedra, fumando pensativamente a sua cigarrette. (...) do vale subia uma frescura e um grande ar; e algures, em baixo, sentia-se um prantear de um repuxo." Aqui contemplámos o grande arco do Palácio de Seteais e avistamos, mesmo ao centro do arco, o Palácio da Pena, algo de uma beleza incrível. “O maestro embasbacou. No vão do arco, como dentro de uma pesada moldura de pedra, brilhava, à luz rica da tarde, um quadro maravilhoso, de uma composição quase fantástica, como a ilustração de uma bela novela de cavalaria e de amor. Era no primeiro plano o terreiro, deserto e verdejando (...) e emergindo abruptamente dessa copada linha de bosque assolhado, subia no pleno resplendor do dia, destacando vigorosamente num relevo nítido sobre o fundo do céu azul-claro, o cume airoso da serra.”
Seguidamente, visitámos o Palácio de Monserrate, onde conhecemos o Edgar, o mordomo que não ajudava, e todos os jardins exóticos que rodeiam o palácio e um enorme relvado, tudo de uma beleza natural impar, assim como toda a zona florestal na serra de Sintra. Tudo isto se passou no segundo da visita, que decorreu apenas em Sintra.
Do primeiro dia posso realçar os conhecimentos adquiridos acerca de muitos lugares, tais como o Terreiro do Paço, a arte de rua com os Homens-Estátua e, claro, os Pasteis de Belém que, apesar do preço, valem a pena pelo sabor.
Contrariamente ao Cruges, acautelámo-nos e não nos esquecemos das queijadas, que, tal como os pastéis, valem o peso em ouro.
De aspectos negativos apenas posso salientar, deste roteiro queirosiano, as horas a que tivemos de acordar, mas como diz Fernando Pessoa, “tudo vale a pena quando a alma não é pequena.”. Gostava também de salientar outros aspectos: gostava de ter visitado o interior de Seteais, a Quinta da Regaleira, gostava também muito de ter visitado o Mosteiro dos Jerónimos, a torre de Belém, ver o interior do teatro da Trindade e do Palácio da vila de Sintra, assim como o palácio de Queluz, que tem uns jardins de uma beleza inigualável, e quase que me esquecia de referir o challet da condessa de Edla, que adoraria visitar, agora que foi renovado. Mas, enfim, espero vê-los numa visita próxima, talvez até no próximo ano, numa visita de estudo.

Pedro Alves, 11º A

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