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"CRISE" em linguagem infantil
Por Ariane Dekoninck Sousa Guedes (Administrador do Jornal), em 2013/01/26589 leram | 1 comentários | 144 gostam
Governador do banco de Portugal fala sobre a "crise" às crianças da ESFPM.
No âmbito da visita de estudo dos alunos do 2º e 3º ciclo, da escola secundária Fontes Pereira de Melo, à Fundação Cupertino de Miranda, o governador do banco de Portugal, Dr.Carlos Silva Costa, foi um dos intervenientes. A sua palestra teve como tema a “crise” explicada de forma adequada à nossa idade.

A crise começou à quatro anos. Imaginem que os nossos pais nos dão dinheiro (2€) para a escola, e nós resolvemos pedir emprestado a um amigo para comprar uma coisa mais cara. Vamos ficar com uma dívida. Se continuarmos a pedir emprestado, a dívida vai aumentar, e para pagar a dívida vamos ter de pedir outra vez emprestado (adiantado) aos pais. Estamos a pagar dívidas com outras dívidas. Devemos aos amigos, e agora devemos também aos pais.

Acontece o mesmo com as pessoas, com os bancos e com os países. A determinada altura a dívida é tão grande que já não se consegue pagar, e é preciso pedir ajuda.
O concelho que os pais nos dão quando temos dívidas é: poupa para pagares…
Com os países é igual têm que poupar nas despesas para poder pagar a ajuda recebida, ou seja o dinheiro emprestado (dívida). Se cada pessoa de um país com dívidas poupar, mais depressa esse país consegue repor a dívida. A capacidade de um país pagar as suas dívidas depende da capacidade que cada um dos seus habitantes tem para poupar. Essa poupança vai render juros no banco, e assim o banco pode investir nas pessoas (negócios):
•Criando investimentos;
•Criando emprego;

Poupar é dar a oportunidade a outros de crescer, de se desenvolverem. Este círculo de poupança permite gerir aumento de dinheiro, que por sua vez permite aumentar o investimento e desenvolver a economia (produzir mais), gerando assim emprego e desenvolvimento no país.
A crise é gastar mais do que se tem e para sair dela temos que poupar, ou seja viver só com o dinheiro que se ganha e por de lado uma parte, para pagar as dívidas.

Beatriz Morgado - 5º
Beatriz Pereira - 5º

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Comentários
Por Mariana Cepa (Aluna, 5f), em 2013/04/18
acho que é muito bom sabermos isso

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