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DIA DO PATRONO
Por Paula Costa (Professora), em 2015/02/14748 leram | 0 comentários | 168 gostam
A 12 de fevereiro comemoramos o Dia do nosso Patrono, o Dr. Flávio Gonçalves.
Breve biografia: Flávio Gonçalves nasceu na póvoa de Varzim a 12 de fevereiro de 1929 e faleceu no Porto a 19 de maio de 1987.
Foi historiador de Arte, professor universitário e investigador.
Estudioso da arqueologia e da etnografia, investigador atento da história local, Flávio Gonçalves consagrou-se, sobretudo, como historiador da arte portuguesa nos séculos XVII e XVIII.
A sua bibliografia, constituída por mais de trezentos trabalhos, inclui alguns dos melhores estudos que se publicaram entre nós sobre a iconografia religiosa, a azulejaria, a arquitetura e a talha portuguesa.
A bibliografia sobre a Póvoa e seu concelho abarca os domínios da arqueologia, da epigrafia, da história, da talha e da emigração.
Ao longo de mais de vinte anos dirigiu o Boletim Cultural da Póvoa de Varzim.

Para assinalar a efeméride, a BE convidou o professor de Educação Musical, dr. Luís Amaro de Oliveira, que conviveu de perto com o Dr. Flávio Gonçalves, pois as famílias tinham laços de amizade, para falar sobre uma faceta mais íntima do nosso patrono.
Apoiando-se em vários postais que o Dr. Flávio escreveu aos diferentes membros da sua família - “tinha o bom vício de escrever”-, que digitalizou e montou num powerpoint, o professor Luís Amaro referiu a ironia e o espírito brincalhão, a facilidade para versejar a propósito de aniversários e outros acontecimentos familiares, e “ o gosto pelos jovens e pela cultura, que fez do Dr. Flávio Gonçalves um belíssimo professor, um comunicador excelente, um ator na sala de aula, de um saber, de uma alegria e de uma graça que atraía toda a juventude.
As aulas de substituição dadas pelo Dr. Flávio Gonçalves eram desejadas por todos os alunos.”
Referiu, ainda, o seu humor relativamente à política, nomeadamente às primeiras eleições livres em 1976, o gosto pelo futebol (era adepto do Varzim), e o amor à arte e à música, em especial da época barroca, e a sua relação com a religião. “O doutor Flávio Gonçalves não acreditava em Deus, e dizia, com muita graça, Graças a Deus que não acredito em Deus”.
Concluiu falando de um “Encontro de Amigos”, pois, após a morte do doutor Flávio Gonçalves, julgou que nunca mais se encontrariam, mas "acabou por ser professor na escola com o nome do seu amigo Flávio, situada na rua José Régio, o poeta vila-condense de quem Flávio Gonçalves era grande amigo, tendo o nome do seu próprio pai, professor Luís Amaro de Oliveira, sido atribuído à rua lateral da nossa escola, o que faz com se encontrem todos os dias.
E como o recordo, quando entro na nossa escola.
E como o recordo sempre que dou o Barroco.
E como acredito em Deus, naturalmente, poderei dizer ao recordá-lo como Amigo: “Graças a Deus que acredito em Deus, Graças a Deus que me lembro de si!”

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