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Jornal do Agrupamento de Escolas Dr Flávio Gonçalv
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EDITORIAL DE FIM DE ANO
Por Paula Costa (Professora), em 2017/06/171278 leram | 0 comentários | 181 gostam
Mais um ano chegou ao fim. É altura de balanço e nós podemos dizer, sem temer ser exagerados, que tivemos um bom ano.
Claro que continuam a arrastar-se problemas de há muitos anos, claro que continuamos a achar que nos deviam ouvir mais, prestar mais atenção às nossas queixas e preocupações porque somos nós que estamos no terreno, somos nós que damos aulas, que ouvimos os alunos, os E.E. e ninguém melhor do que nós para passar as informações mais pertinentes. Claro que continuamos a achar que a autonomia não passa de uma palavra e que mais e melhor poderia ser feito se a dita autonomia fosse, efectivamente, uma realidade. Ultrapassados estes aspectos, aspetos, sem dúvida, importantes, podemos dizer que o balanço do ano foi bom.
Os nossos alunos ficaram muito bem posicionados em todas as participações (e foram muitas) em que estiveram presentes. A escola ficou, sempre, muito bem classificada e onde quer que os nossos meninos chegassem eram logo rotulados de «arrebatadores de medalhas».
Nas Olimpíadas de Química que se realizaram, como é habitual, na Universidade do Porto, concurso a nível nacional, obtivemos o 3º lugar.
Na Universidade de Aveiro, nas competições nacionais de ciências, participamos no Equamat (3º ciclo- Matemática), no Dar@língua (3ºciclo- Português) e no Diz +(2º ciclo-Português e Matemática). Em todas elas os resultados conseguidos foram muito bons. Na primeira, obtivemos o 1º lugar a nível de escolas e o 3º lugar a nível de equipa; na segunda o 3º lugar por escolas; no terceiro concurso, a escola classificou-se em 3º lugar e por equipas obtivemos o 1º lugar.
No concurso nacional (promovido por C.C.E.M.S.), Artistas Digitais, uma aluna do 2º ciclo obteve o 2º lugar.
Na atividade que, anualmente, a Câmara Municipal organiza - Escola da Minha Vida - obtivemos em corta-mato três 1º lugares, dois 2º lugares e dois 3º lugares. Na modalidade Prosa e Poesia, conseguimos dois 1º lugares, um 2º lugar e um 3º lugar. Em Escultura, e pela 1ª vez, obtivemos dois 1º lugares, assim como em Multimédia que, também, pela primeira vez, obtivemos um 1º lugar.
Nos Jogos Desportivos Municipais, em corrida, conforme os escalões, conseguimos três 1º lugares; no salto em comprimento, um 1º lugar e dois 2ºlugares; em ténis de mesa um 1º e um 2º lugar; em andebol dois 1º lugares, em basquetebol e voleibol um 1º e um 2º lugares; em futebol três 1º lugares.
Já na reta final do ano, tivemos o prazer de ver realizado um dos nossos mais antigos sonhos – as obras na Flávio Gonçalves são uma realidade. Estas começarão em Setembro e os pavilhões B, C, D irão ser completamente restruturados. O pavilhão A irá, também, sofrer uma grande alteração e a cobertura entre pavilhões será alterada por completo. Pavilhão gimnodesportivo e balneários irão ser, também, completamente remodelados.
Temos promessa da Câmara Municipal que, em Setembro de 2018, a escola abrirá com um rosto completamente novo e será mais um motivo de orgulho de toda a comunidade escolar e até da cidade.
E, para acabar o ano, tivemos conhecimento que, por proposta do presidente da Câmara Municipal, proposta essa aprovada por unanimidade, foi decidido atribuir a 16 de junho, nas comemorações do Dia da Cidade, a medalha de reconhecimento poveiro, grau prata, à diretora do nosso Agrupamento, a nossa Dorinhas, por ter dedicado os últimos 20 anos à vida escolar devendo o seu trabalho ser reconhecido.
O conhecimento desta homenagem encheu-nos a todos de alegria. Alegria pela Dores que muito justamente vai ser homenageada e alegria pela escola pois é, também, o trabalho de todos nós que está a ser, de igual modo, reconhecido. É verdade que o êxito da escola, os seus bons resultados, a forma como aqui se trabalha depende de todos nós, mas não há dúvida, que é importantíssimo o papel da Dores, o seu desempenho enquanto diretora do Agrupamento. A Dores reúne qualidades que lhe permitiram, ao longo de todos estes anos, conduzir a escola de uma forma quase consensual. A sua inteligência, persistência, determinação, espírito democrático e conciliador, a sua vontade de a todos ajudar, de encarar todos os problemas de forma positiva, de sorrir perante as adversidades, de contar uma anedota/um dito popular como forma de concluir um qualquer problema tornam-na uma diretora com características, não tememos dizê-lo, quase únicas o que fazem dela uma grande diretora.
Para todos tem uma palavra de compreensão, de otimismo, de ajuda. Ninguém sai do gabinete da direção sem sentir bem mais leve a preocupação que o levou até lá.
De uma entrega total à causa – o ensino público de qualidade, a posição da Flávio Gonçalves entre todas as escolas – a Dores continua uma «timoneira» cheia de vontade e determinação para fazer chegar «este barco» a bom porto.
Obrigado Dores, em nome de todos muito obrigado, por aquilo que tens feito e, temos a certeza, continuarás a fazer.

Manuela Bacelar
Teresa Sucena
Carlos Maia
Carlos Sá

Nota da Redação - A cerimónia do Dia da Cidade pode ser vista em www.nortelitoral.tv


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