| Eleutério Gouveia Sousa ...Era uma vez!...histórias, atualmente, em desuso, mas que deveriam voltar a ser lidas e aplicadas ao dia-a-dia...Na Idade Média o advogado era uma pessoa mal-vista, pois os prepotentes da época se remordiam de raiva se alguém tivesse a ousadia de defender um pobre coitado!...muitos pagaram com a vida o seu atrevimento e, o caso mais emblemático, é o de Sto Ivo, que foi assassinado por sicários a mando de nobres que o queriam ver afastado de atropelos contra os plebeus....No limiar da Idade moderna, um francês acusado injustamente, foi inquirido pelo juiz porque não tinha um advogado que o defendesse....O Francês respondeu "Je suis un citoyen!"...(sou um cidadão) e, a partir de então viu-se o homem (e a mulher) como um ser que deveria ser protegido pela lei até que se provasse o contrário....Este é um dos méritos do positivismo...Serve para lembrar aos advogados e à sociedade em geral que não se deve atropelar qualquer cidadão, seja empregado ou empresário, baseando-se em perjúrio...Não se deve beneficiar uma pessoa em detrimento de outrem pois, o benefício de poucos, injustamente, mesmo aprovado por leis levianas (trabalhistas) que não levam em conta a comprovação de fatos, causa prejuízos a quem quer verdadeiramente trabalhar...As micro empresas podem dar muitos postos de trabalho, mas, ao deparar-se com maus funcionários amparados com subterfúgios escusos, ninguém irá investir para não ser escalpelado por gente apoiada por casuísmos que deixam os empreendedores à mercê de uma "indústria" informal de quem só quer saber de levar no "pau! "Direitos são direitos, mas valem para os dois lados...."Qui potest capere, qui capiat!" |
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