O ARAUTO DO VALE
Jornal do Médio Vale do Paranapanema
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Misericórdia versus problemas
Por Eleutério Gouveia Sousa (Leitor do Jornal), em 2023/04/0452 leram | 0 comentários | 40 gostam
Sempre houve problemas mas, atualmente, estão exacerbados!
Em plena Semana Santa, como de resto no quotidiano das nossas vidas, de uma coisa, invariavelmente, nos damos conta: há problemas! Muitos problemas, sem dúvida: no horizonte pessoal da vida, e cada um/a sabe dos seus (ou deverá começar a saber); no plano sociopolítico, tanto nacional como internacional, e ai de nós se de todo fechamos os olhos aos problemas que temos no horizonte, o maior dos quais, em meu entender, é o da persistência de uma guerra de todo injusta e injustificada da Rússia contra a Ucrânia, uma guerra absolutamente escandalosa, perigosíssima, vergonhosa. Mas também poderíamos pensar no problema que é para uma democracia como a dita Americana constatar a instrumentalização em curso do sistema judicial em ordem a tentar conter um furacão político, de seu nome D. T.. E depois temos os problemas da Igreja, e não são só os que sabemos associados com os abusos cometidos e a pedofilia muito em particular. Como pessoas e como cidadãos, mas sobretudo como batizados, uma coisa, portanto, é certa: temos problemas!
Felizmente, na Igreja e pela Igreja, mais do que problemas − muito mais! – temos soluções; ou melhor, temos o Caminho que nos traz a Redenção. Sendo Mãe, a Igreja, especialmente na Semana Santa, não tem palavras a medir por nos fazer cair na conta de que o problema, ou a raiz de todos os problemas, está sempre, de alguma forma, em nós, pelo que a crise maior é, em cada caso, a dos obstáculos à fé, o maior dos quais é o pecado. Analisando o mundo que nos rodeia, podemos dizer que o mundo, no Ocidente e muito para além dele, está mal; de facto, pelo que cada um/a de nós pode ver sempre mais de perto, o mundo está mesmo, no sentido em que muitas pessoas o percebem, muito mal, e disso é evidente sinal uma trágica guerra iniciada, sem razão nem justificação alguma, por uma potência nuclear dotada de um terrível poder, o da morte mais absurdas. Sim, está mal o mundo; e está mal, como realidade social concreta, a Igreja que somos; de facto, estamos mal. E tanto é assim que, ao homem e à mulher de fé, não bastam mais os sorrisos falsos ou artificiais, pois, para quem conhece a vida, eles não são de ajuda, podendo mesmo ser prejudiciais. O otimismo de supermercado não é mais a solução, tanto mais que nunca o foi.


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