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| CORAÇÃO VAGALUME | |
| Por Eleutério Gouveia Sousa (Leitor do Jornal), em 2022/11/11 | 69 leram |  0 comentários |  41 gostam |
| POESIA E SENTIMENTOS VARIADOS | |
| Coração Vagalume Às vezes, duvido De mim!... Às vezes, revido Sem fim.... Às vezes, tremo Sem frio.... Às vezes, remo Sem rio.... Às vezes, choro Sem dor! Às vezes, adoro Sem amor; Vivo, morrendo, O abismo na beira, Morro, vivendo! O caminho, na esteira, Às vezes acerto!... Mas erro!.... Às vezes, me enterro No aberto.... Às vezes, me atraso Antecipado; Às vezes, me abraso Congelado! Às vezes, urro Sem Luar... Às vezes, esturro Sem queimar! Desfaço, fazendo A luz que se esconde.... Faço, desfazendo O aqui sem aonde! Dos limites da visão À imensidão do horizonte É onde dorme a escuridão, É onde a luz se esconde... Às vezes, confio, Porque duvidei!... Às vezes, respeito Porque revidei.... Às vezes, aqueço Porque congelei!... Às vezes, caminho, Porque rio não achei... Às vezes, sorrio Porque chorei! Às vezes, semeio Porque amor não encontrei!... Às vezes, acerto Porque errei.... Às vezes, emerjo, Porque me enterrei!... Às vezes, antecipo, Porque atrasei.... Às vezes, resfrio, Porque abrasei.. Às vezes, canto, Porque luar não vislumbrei!... Às vezes, curo, Porque queimei.... A lua que desponta no horizonte, Antecipa o amanhecer!... O sol, que ilumina o que se esconde, Antecipa o anoitecer!... Brilha, coração vagalume! Ilumina os caminhos em vão, Decola neste frio negrume E inunda de estrelas o chão!...... 09 de novembro de 2022 — Renato Vieira | |
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