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Jornal do Médio Vale do Paranapanema
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EMIGRAÇÃO MADEIRENSE
Por Eleutério Gouveia Sousa (Leitor do Jornal), em 2018/06/27363 leram | 0 comentários | 73 gostam
NÓS VAMOS EMBORA MAS NUNCA NOS ESQUECEMOS DA NOSSA TERRA...
Meu nome é Fátima Fernandes , nasci e vivi no sitio dos Barreiros Săo Martinho Funchal
A minha familia e eu imigramos para Venezuela o motivo foi a guerra da África , tenho 4 irmăos e a única forma de năo irem a combater essa guerra era imigrar
Sai do Funchal o dia 26 de Abril de 1966 era eu jovem e por nada quería sair da minha terra, ao contrario as minhas amigas queriam estas no meu lugar , viajar conhecer outro país, esse dia ficou gravado para sempre no meu coraçăo , as despedidas sempre săo tristes, muitas pessoas foram a despedir nos antes era assim (ainda bem que já năo) entre abraços , beijos e lagrimas chegou a hora de subir a bordo, fiquei na varanda do barco mirando como perdia de vista a minha querida ilha , a minha casa , familia e amigos em esse momento odeiei a Salazar.
Quando cheguei a Venezuela me surpreendi muito năo era como imaginava e pensava que bom seria se podesse regressar no mesmo barco e chegar a casa. Em Caracas vivi 15 mêses logo regressamos pensavamos ficar na Madeira ,mas antes dos 6 mêses a minha măe disse que tinha que voltar a Caracas os meus irmăos todos menores a necessitavam e eu era demasiado jovem para ficar sozinha na Madeira.
Me casei formei uma famiia tenho 1 filho 2 filhas 1 neto e 1 neta eles sāo o que mais amo e também o que me amarram a este país. Sempre q vou á Madeira de férias me sinto feliz adoro as paisagens , conhecer cantinhos, as nossas tradições , os sabores , as flores , passear a beira-mar especialmente nas noites sem mědo , a tranquilidade e a boa qualidade de vida que ha na minha terra amada.
Deixei um pedacinho de mim esse dia que emigrei, está e estará por sempre eternamente. Só os imigrantes podem compreender estes sentimentos năo há palavras para descrever.
Apaixonada da minha querida Madeira . Orgulhosa de ser Madeirense.

PD.sempre que vou de férias é muito dficil para mim o regresso , quando o aviăo começa a despegar eu năo consigo evitar as lagrimas e mentalmente prometo Voltar.


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